quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Uma cortina de cozinha feita por mim




Então eu tinha um jogo americano com cores lindas...amarelo, laranja e verde. Mas eles não foram muito bons no papel deles de "jogo americano"...então fiz um molde de coração e recorte varios deles no jogo americano....costurei eles meio que aleatoriamente na cortina...Gostaria de ter mais corações mas assim ficou...

terça-feira, 13 de outubro de 2015

VERONA

Para muita gente, a primeira coisa que vêm em mente quando se fala em Verona é a imagem de Romeu e Julieta, afinal o enredo da trágica história de amor escrita por William Shakespeare tinha como cenário a cidade e suas duas principais famílias: os Capuleti (que na verdade se chamavam Cappelletti e vinham de outra cidade chamada Brescia) e os Montecchi.
É normal ver propagandas promovendo o turismo na “cidade do Romeu e Julieta”, além de óperas, espetáculos e eventos em Verona que tem como tema os dois personagens. No entanto, o que mais marcou a minha passagem por Verona foram outras atrações: a visita a sua belíssima Arena, um passeio pelo centro histórico e às margens do rio. Hoje você vai descobrir mais detalhes sobre a história da Arena de Verona, como e quando visitá-la.

A Arena de Verona

A primeira impressão que eu tive ao ver de fora a Arena de Verona é que se tratava de um mini Coliseu. Bem, na verdade a Arena de Verona também foi construída pelos romanos, mais ou menos no mesmo período (aproximadamente 2000 anos atrás) e também era cenário para os combates dos gladiadores, que começavam com o raiar do sol e terminavam tarde da noite.



Se antigamente a Arena de Verona era o palco dos gladiadores,  hoje ela é também um espaço para espetáculos culturais como shows de grandes artistas internacionais ou óperas. Você inclusive pode se informar sobre a programação diretamente no site oficial da Arena de Verona.
primeira ópera apresentada na Arena de Verona foi Aida, dirigida pelo tenor Zenatello em 1913. O sucesso foi tão grande, que a tradição continua até hoje. Ao longo dos anos, grandes nomes passaram por lá. Eu fiquei imaginando como teria sido assistir ao vivo Maria Callas que se apresentou a céu aberto em um lugar tão imponente como aquele…

Diurna a Arena de Verona: paguei o ingresso na bilheteria e fui conferir o anfiteatro por dentro, tirei algumas fotos panorâmicas lá do alto com vista para a cidade, visitei seus corredores escuros embaixo das arquibancadas e estudei um pouco da história deste lugar especial. O passeio certamente valeu a pena, mas guardo a vontade de voltar para assistir um show ou ópera em uma deliciosa noite de verão italiana… 

FONTE:http://www.brasilnaitalia.net/2014/02/arena-de-verona.html


quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Leandro Karnal

Escrito por Shakespeare em torno 1600, mas vale para toda uma vida:


. Não expressar tudo o que se pensa.

. Ouvir a todos, mas falar com poucos.

. Ser amistoso, mas nunca ser vulgar.

. Valorizar amigos testados, mas não oferecer amizade a cada um que aparecer na sua frente.

. Evitar qualquer briga, mas se for obrigado a entrar numa, que os seus inimigos o temam.

. Usar roupas de acordo com sua renda, sem nunca ser extravagante.

. Não emprestar dinheiro a amigos, para não perder amigos e dinheiro.

. Sê fiel a ti mesmo e jamais será falso com ninguém.


http://arrumandoacasaeavida.blogspot.com.br/

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

A liberdade de andar distraída

por  


Logo depois que soubemos que iríamos morar fora do Brasil, um amigo disse que eu me sentiria como se estivesse em férias permanentes. Depois de pouco mais de 2 anos, não é exatamente essa a minha sensação, mas é parecida.
Aqui em Tóquio me livrei de todas as causas desnecessárias de stress. Mesmo sabendo que um terremoto pode acontecer a qualquer momento, vivo sem medo. Ando distraída pela rua sem nenhuma preocupação. Deixo meus filhos brincarem livres em um parque público enquanto leio um livro. Não preciso ter carro aqui, me livrei da tensão no trânsito. Tenho a escolha de me locomover de metrô, ônibus ou bicicleta, e sempre sei exatamente a que horas vou chegar ao meu destino. Nunca mais tive que correr ou me atrasar para um compromisso. Se preciso pegar um táxi, tenho a certeza de que o motorista é de confiança e não vai cobrar a mais. Aliás, se por um acaso ele erra o caminho, devolve a diferença.
Não é uma sensação de estar em férias, é a experiência de viver em um país que me proporciona direitos básicos. Sinceramente: isso é pedir muito? Poder ir e vir com liberdade, sem medo; poder compartilhar o espaço público em harmonia com os outros cidadãos; ser tratada com respeito e cordialidade; morar em uma cidade limpa; ter à disposição diversão gratuita no fim de semana nas inúmeras praças e parques impecavelmente administrados.
Conversando com uma amiga alemã hoje eu tentava explicar um pouco o que escrevi acima. Ela não conseguiu entender porque nunca viveu tendo sua energia sugada pelos pequenos e grandes problemas que corroem o dia-a-dia do brasileiro. Enquanto eu estava imersa no caos do meu tão amado e maltratado Rio de Janeiro, não me dava conta do quanto eu era consumida um dia depois do outro. Ter que pagar uma conta no banco enfrentando uma fila imensa e a falta de educação de uma atendente; pisar em uma poça de esgoto em um dia de chuva ou voltar de um dia na praia e não encontrar a minha bicicleta. É claro que tudo isso e muito mais já aconteceu comigo, faz parte da rotina do carioca, é normal. Vivi toda a minha vida assim e, anestesiada, quase não me indignava mais. Pois agora confesso que estou cada vez mais revoltada com o que eu aceitava resignadamente. Não, não é normal. Normal é ter a liberdade de andar distraída.
Fonte: http://tokyorio.com/2015/10/01/a-liberdade-de-andar-distraida/